Saiba como as playlists e plataformas de streaming ajudaram a combater a pirataria e mais
Os mais novos podem não saber ou achar que isso faz parte de um passado muito distante, mas a possibilidade de ouvir qualquer música a qualquer hora nem sempre existiu. Antes, era preciso comprar o vinil, o CD ou a fita cassete, ou até mesmo pedir na rádio e ficar esperando durante todo o programa.
Se alguém contasse para os seus avós, há 20 anos, que eles poderiam ouvir o que quisessem com um clique e, ainda por cima, em um fone de ouvido sem fio, eles provavelmente não acreditariam. Para essa geração, até mesmo pendrive com músicas baixadas já era um grande avanço.
A evolução da internet, porém, revolucionou, em muito pouco tempo, a relação de todo mundo com a música. Começou o boom de sites para download pirata, que tirou o sono dos artistas, mas culminou com a popularização das plataformas de streaming, que mudou tudo. Entenda alguns dos principais pontos.
Monetização pelas plataformas e fim da pirataria
O download ilegal de músicas, que ganhou força no início dos anos 2000, era um grande problema para a indústria. No entanto, isso hoje já está ultrapassado, afinal, as faixas estão disponíveis no streaming, gratuitamente. Não há porque baixar e ocupar espaço de memória.
Além disso, hoje em dia praticamente nenhum cantor espera ganhar dinheiro com a venda de CDs. Eles viraram itens de colecionador, assim como os discos de vinil, que agora são cult. O novo jeito de monetizar é justamente distribuindo para as plataformas, que viraram aliadas dos artistas.
Distribuição por algoritmo
As plataformas de streaming aumentaram também a possibilidade de um artista se mostrar para mais gente. Afinal, o próprio algoritmo pode ajudar, sugerindo suas músicas para pessoas que já escutam versões similares e, portanto, podem gostar do trabalho.
Apesar de poder funcionar como algo positivo, o algoritmo também pode sabotar algumas produções, priorizando sempre trabalhos que seguem a mesma fórmula, artistas que postam com mais frequência ou pagam para impulsionar. O algoritmo é uma faca de dois gumes, na qual quem é da área tem que aprender a lidar.
Aproximação entre artista e público
Além de chegar a mais pessoas, o streaming tem feito com que os artistas divulguem seu trabalho de outra forma, tendo as redes sociais como aliadas importantes. O artista pode agora lançar uma música direto na plataforma e anunciar no seu Instagram, com o link para as pessoas irem ouvir.
Todo esse movimento, acabou aproximando artista e público. Não só pela facilidade de comunicação, mas também porque, como qualquer um pode lançar uma música no streaming, o artista não é mais visto como um “Deus inacessível”, mas como uma pessoa comum, com a qual se pode falar e trocar experiências.
Personalização e compartilhamento de playlists
A possibilidade de criação de playlists personalizadas merece destaque. Afinal, agora, a pessoa não precisa mais ouvir o álbum, na ordem proposta pelo artista (embora essa ainda seja uma experiência que vale a pena). Ela pode criar sua própria ordem, para qualquer ocasião.
Como se não bastasse, os usuários das plataformas também podem ter acesso às playlists criadas por outros ou pelo próprio algoritmo. Assim, não só conhecem novas músicas no clima do que querem para o momento, como também podem virar criadores de tendências e influenciar outras pessoas.
Basta jogar uma palavra-chave no buscador do seu serviço de streaming para encontrar diversas sugestões sob medida. Pode ser para o churrasco, para a faxina, para se concentrar no trabalho, para dançar e assim por diante. Se não existe o que você procura, é só criar e compartilhar.